Dr. Luiz Marcelo Chiarotto Pierro
Quem não gosta de um azeite? Pode
ser na salada, no tempero do prato, ou mesmo com pão e sal, como minha família
sempre comeu. Mas o quanto é sadio?
Nesta época em que o azeite
brasileiro foi premiado em campeonatos, seu uso requer moderação. Os benefícios
são vários: presença de antioxidantes que protegem o coração, previne a
diabetes por ser rico em gordura monoinsaturada, redução dos casos de melanoma
e câncer de cólon, possui vitamina A e E que ajudam a manter uma pela bonita e
auxilia na digestão. Outro benefício é auxiliar o sistema imunológico.
A revista “Nature”, em uma
publicação a respeito do azeite, mostrou que o azeite extravirgem possui um composto
anti-inflamatório natural que inibe a inflamação, do mesmo modo que o
ibuprofeno, usado para dores de cabeça, garganta e musculares.
O problema é o excesso. Segundo a
endocrinologista Dra. Gisele Scuso, o excesso de azeite, como acontece com qualquer
outro alimento, pode trazer efeitos negativos ao organismo. Conforme orientação
da OMS (Organização Mundial da Saúde), o consumo correto é até duas colheres de
azeite por dia.
E qual azeite? Temos três tipos
de azeite. O refinado, o virgem e o extravirgem. A diferença está na acidez de
cada um. O azeite virgem tem acidez de 0,8% a 2%. Dê preferência ao uso do
extravirgem, que possui menor teor de acidez dentre as opções e possui menos de
1g de gordura saturada. A acidez do extravirgem deve ficar em até 0,8%. Esta é
uma ótima opção por ter maior quantidade de gorduras boas, mais nutrientes e
maior benefício à saúde. Além disso, o extravirgem não passa por nenhum
processo químico, somente mecânico. Isso faz com que seus nutrientes, assim
como o gosto e aroma, sejam mantidos. A garrafa também ajuda. Quanto mais
escura, mais preserva suas propriedades dos danos causados pela luz.
E aquela história que o azeite,
se aquecido, faz mal? Depende. Ele irá perder suas propriedades se for aquecido
por longos períodos e em uma temperatura acima de 175 graus. Por isso, o ideal
é seu uso “in natura”.
Bom, como sempre recomendado,
nada em excesso. O uso de azeite deve ter moderação, e a escolha do tipo de
azeite influencia no seu benefício.
Na dúvida, procure um médico ou
nutricionista.
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